terça-feira, 9 de novembro de 2010

HIATO: nova classe no shopping


Sendo um diretor realista, de varios curta metragem, Vladimir Seixas vém, atraves de seu mais novo documentario chamado HIATO: PASSEIO NO SHOPPING, mostrar a verdadeira realidade que há entre as classes socias.

Além de suas vidas serem diferentes,há tambem a não aceitação, o espanto, o nojo, o desprezo e o preconceito das classes mais elevadas para com as mais pobres. “ HIATO” mostra um dia diferente para vendedores e clientes de um shopping, ao se depararem com um “bando” de pobres.

O documentario é o resultado de cenas, muitas vezes grosseiras que nos faz ver que, infelizmente,são verdades, misturando cenas reais e depoimentos de pessoas que viveram o ocorrido.

Nós do COOPGRAFIA, em nossa cocepção de grupo, HIATO: PASSEIO NO SHOPPING, é o tipo de documentario que busca despertar as pessoas para as reais situações do Brasil, que nos fazem perceber que não somos como a lei diz e manda: um pais democratico e justo.

E ficamos a pensar: por que pobres são recebidos em lojas de um shopping por tropas militares e não por vendedores sorridentes e felizes? Por que não podem provar as roupas e acessórios como qualquer outras pessoas? HIATO: o verdaeiro relacionamento entre as classes.


COOPGRAFIA: ANA PAULA, WALTER, RIVANIR, ISABELA, EUDIVÂNIA E IGOR.

domingo, 24 de outubro de 2010

cooperativismo

O evento foi um sucesso

Dia 21 de outubro.
O evento foi um sucesso
Professor da FREINET/RN.
        Em menos de um ano realizou-se o novo Ciclo de Palestras. Nesta última quarta-feira (21.10) foi realizado no IFRN - Campus João Câmara, o "II Ciclo de Palestras: Empreendedorismo e desenvolvimento Regional". O evento contou com a participação de alunos do Curso de Cooperativismo e, em sua programação foram ministradas várias palestras que acrescentaram muitos conhecimentos e experiências vividas dos palestrantes que foi repassada aos nossos alunos.
        Os alunos de Cooperativismo fizeram o "Stand da Reforma" espaço que colocaram puffs de garrafas pet, flores de EVA, tiaras e potes de biscoito em exposição e ainda ofereceram o serviço de customização de roupas - transformação de roupas já usadas em roupas transformadas e modificadas.
       As mulheres do Programa Mulheres Mil também participaram do evento e expuseram em uma sala de aula material artesanal que elas produzem em seus assentamentos.
         O evento teve a sua solenidade de abertura às 14 horas, seguindo-se com as palestras "O Caso da Cooperativa Escola" realizada pelo FREINET/RN e "Comércio Exterior e Cooperativismo", realizado pela professora Gerda do IFRN - Campus Natal-Central. Ainda no período vespertino tivemos as palestras "A experiência da Unitrabalho: Incubadora de Cooperativas Populares" realizada pela Unitrabalho e "Assessoria à Gestão e Monitoramento das Cooperativas do RN", realizada pela SESCOOP/RN.
       No período da noite, a partir das 19 horas, tivemos as palestras "Ações de apoio e desenvolvimento às associações e cooperativas na região do Mato Grande", realizada pelo SEBRAE e "A experiência da Unitrabalho: Incubadora de Cooperativas Populares" realizada pela Unitrabalho e, para finalizar a noite e o evento tivemos a palestra "Administração da Produção, Qualidade e Processos Produtivos" ministrada pelo professor Rodrigo Pimentel do Campus.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

As Sociedades Cooperativas

No Brasil

O artigo 3º. da Lei 5.764/71 traz claramente o objetivo essencial da criação de uma Cooperativa, onde “celebram contrato de sociedade cooperativa as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício de uma atividade econômica, de proveito comum, sem objetividade de lucro.” Isto significa que uma pessoa, para associar-se racionalmente a uma Cooperativa, deve partir da expectativa de que possa alcançar de FORMA ASSOCIATIVA a realização de seus objetivos em nível, no mínimo, igual ao que conseguiria individualmente.
As Cooperativas são sociedades de pessoas que não visam a obtenção de resultados para seus associados, no entanto, a avaliação da eficiência das mesmas não pode levar em conta apenas a obtenção de sobras para seus participantes visto que além de donos eles são também clientes desta empresa cooperativa, permitindo que os resultados auferidos possam ser econômicos, sociais, educacionais, agregadores de qualidade de vida, de renda, ou outros conforme os objetivos da mesma. Acima de tudo, as Cooperativas são associações ao serviço de seus membros.
Em situações normais as Cooperativas deveriam apresentar sobras zeradas, pois sua existência decorre das operações com os associados. Este raciocínio decorre do fato das Cooperativas serem empresas sem fins lucrativos, e as sobras positivas decorrem da realização de negócios com os associados com custos acima dos necessários para a sobrevivência da empresa. Este ideal, no entanto, afronta a necessidade de perpetuação da Cooperativa que, competindo em um mercado dinâmico e em crescimento contínuo, exige uma margem de rentabilidade que possa manter sua capacidade de obtenção de tecnologia e ganhos de escala.
Esta necessidade de crescimento faz com que a empresa Cooperativa tenha de ter um alto nível de administração e gerenciamento, dignos de grandes empresas capitalistas, inibindo com isto que ela assuma um caráter meramente assistencialista ou paternalista.
A participação dos associados é o principal fator de eficiência empresarial nas Cooperativas. É em função dos associados que a Cooperativa existe, caso ela deixe de cumprir seu papel de representante de seus associados ela perde a razão de existir. Esta participação exige uma EDUCAÇÃO COOPERATIVA, voltada para a conscientização política e social, para a transparência na gestão e para a organização do quadro social.
Acima de tudo as sociedades cooperativas devem ser competitivas e atraentes para seus associados. A garantia de que a competitividade seja atingida pressupõe que algumas dificuldades sejam conhecidas e deixadas para trás, sejam elas, a baixa acumulação de capital, o investimento em tecnologia e a competitividade de seus produtos através de ganhos de escala e qualidade.
Destes fatores merece atenção a questão do capital social visto ser este o “sangue” que corre nas veias da Cooperativa. A formação e acumulação de capital é a chave para a absorção e desenvolvimento de tecnologias (industriais, produtivas e administrativas) e para o desenvolvimento e conquista do mercado.
Melhores serviços ou preços aos associados, durante o exercício, representam antecipações de benefícios que ocorreriam ao final, se a estratégia administrativa se orientasse para elevados excedentes a serem distribuídos.

COOPERATIVISMO

Valores Cooperativos

  • Ajuda mutua: é o acionar de um grupo para a solução de problemas comuns.
  • Esforço próprio: é a motivação, a força de vontade dos membros com o fim de alcançar as metas previstas.
  • Responsabilidade: Nível de desempenho no cumprimento das atividades para alcançar as metas, com um compromisso moral com os associados.
  • Democracia: Tomada de decisões coletivas pelos associados no que se refere à gestão da cooperativa.
  • Igualdade: Todos os associados têm iguais direitos e deveres.
  • Equidade: Distribuição justa dos excedentes produzidos entre os membros da cooperativa. Isto quer dizer que as sobras são distribuida de acordo com as operações de cada um.
  • Solidariedade: Apoiar, cooperar na solução de problemas dos associados, da família e da comunidade. Também promove os valores éticos de honestidade, transparência, responsabilidade social e compromisso com os demais associados.